Enxugamento levará Copel a economizar R$ 10 milhões/ano
A Copel vai adotar uma série de medidas para reduzir custos. As primeiras iniciativas, que vão gerar economia de R$ 10 milhões por ano, foram anunciadas pelo governador Ratinho Junior e pelo presidente da companhia, Daniel Pimentel Slaviero, nesta terça-feira (29), durante a reunião da equipe do governo, no Palácio Iguaçu.
As subsidiárias não terão nomeação de novos diretores adjuntos, haverá redução de 50% dos cargos de assessores e a extinção dos cargos de gerente assistente de superintendência em todas as diretorias. Além disso, será feita a desocupação dos prédios locados em Curitiba. Isso tudo será colocado em prática já em fevereiro.
Somente com pessoal, serão economizados R$ 4,8 milhões por ano, com redução de 35 cargos. Já com a devolução das estruturas prediais, serão menos R$ 3,3 milhões com custo de aluguel e R$ 1,9 milhão de gastos com os serviços agregados.
Os 260 empregados que trabalham nesses prédios serão remanejados para as estruturas já existentes. Em 2018 a Copel diminui 563 postos de trabalho com o Programa de Demissão Incentivada, abrindo não só espaço nos edifícios da empresa como também uma economia de R$ 152 mil ao ano com salários.
"Essas medidas são o primeiro passo de uma série de providências que serão tomadas na revisão da área administrativa da maior empresa do Paraná", afirmou o governador. "A iniciativa da Companhia faz parte da nossa estratégia de governo de reduzir o custo da máquina pública para sobrar dinheiro para ao que é essencial à população, que é o investimento forte em saúde, educação, segurança e infraestrutura", enfatizou.
Desde o início da gestão já houve a redução no número de secretarias (de 28 para 15) e haverá fusão de autarquias. O governador congelou salários do primeiro escalão e adotou o uso do brasão (símbolo do Paraná) como marca de gestão, sem gastos com logomarca de gestão.
Também foi encerrado o contrato de locação do jato que estava à disposição do Governo do Estado, com economia de R$ 4,5 milhões, e determinada a auditoria na folha de pessoal ativo e de inativos. A meta estabelecida é reduzir os gastos de custeio da máquina pública em pelo menos 20%. (Foto: Rodrigo Félix Leal/AENPR)