Cirurgia de Bolsonaro durou mais que o dobro do esperado
A cirurgia para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal do presidente Jair Bolsonaro, feita nesta segunda-feira (28) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, se alongou por mais que o dobro do tempo estimado inicialmente, que era entre três e quatro horas.
Comandada pelo gastroenterologista Antonio Luiz Macedo, entre preparação e execução ela levou quase nove horas.
O primeiro boletim mínimo diz que a cirurgia transcorreu "sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue" e que foi realizada uma "anastomose do íleo com o cólon transverso", que é a união do intestino delgado com o intestino grosso.
"No momento, o paciente encontra-se, na Unidade de Terapia Intensiva, clinicamente estável, consciente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, prevenção de infecção e de trombose venosa profunda", acrescenta o boletim.
O vice Hamilton Mourão assumiu a Presidência desde o início da cirurgia e deverá permanecer no cargo por 48 horas. Depois desses primeiros dois dias, Bolsonaro deverá reassumir o cargo e despachar de dentro do hospital.
Foi montado um escritório no mesmo andar onde Bolsonaro está internado para que ele possa receber ministros. Inicialmente, a permanência em São Paulo será por 10 dias. (Foto: G1)