Único representante do Paraná no primeiro escalão do novo governo, Sérgio Moro é um dos ministros escolhidos para acompanhar o presidente Jair Bolsonaro em sua primeira viagem internacional como chefe da Nação. A comitiva embarca na noite deste domingo para Davos, na Suíça, a fim de participar do Fórum Econômico Mundial.

Moro antecipou que dirá no evento que a corrupção "prejudica negócios legítimos, aumenta os gastos públicos sem proveito coletivo e diminui recursos para serviços essenciais como educação e saúde". Ele será apresentado por Bolsonaro como o ministro responsável por desenvolver um plano nacional de combate à corrupção.

Em sua 39ª edição, o Fórum reúne a elite política e econômica global para discutir a conjuntura mundial e estimular a cooperação entre governos e o setor privado. Na estreia de Bolsonaro no exterior, o governo pretende vender a empresários e políticos a imagem de que a economia brasileira está se modernizando, com abertura comercial, segurança jurídica para os investidores externos e reformas estruturais.

O presidente deve discursar na terça-feira (22), num painel sobre a crise na Venezuela. Ele tem até 45 minutos reservados para falar na sessão plenária do fórum, e poderá discursar novamente no painel O Futuro do Brasil.

Na terça, Bolsonaro terá um jantar privado com os presidentes da Colômbia, Iván Duque; do Equador, Lenín Moreno; do Peru, Martín Vizcarra; e da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada. Os cinco assistirão a uma apresentação do presidente executivo da Microsoft, Satya Nadella. (Foto: Wilson Dias/AGBR)