Pacheco se coloca à disposição para disputar Prefeitura em 2020
Único dos quatro atuais deputados estaduais por Cascavel a se reeleger em outubro passado, Marcio Pacheco está aproveitando o recesso da Assembleia Legislativa para ouvir as bases a fim de delinear seu futuro político. E não esconde estar inclinado a concorrer à sucessão de Leonaldo Paranhos em 2020, mas que esta é uma questão que carece de maturação e será decidida apenas no ano que vem.
"Estou à disposição e será uma honra para mim ser candidato a prefeito de Cascavel. Se isso acontecer, vou dar tudo de mim para fazer uma história muito bonita", afirmou ele em entrevista exclusiva ao Alerta Paraná. "Estou num momento muito feliz, agradecido e honrado pelo fato de o eleitorado ter me dado a condição de mais votado em Cascavel", acrescentou ele, que em outubro passado fez 24.044 votos na cidade em uma eleição cuja maioria dos detentores de mandatos obteve desempenho bem aquém da expectativa.
Lembrando que na eleição de 2016 para a Prefeitura foi candidato numa condição abstolutamente adversa em relação a outros concorrentes, "sem estrutura, sem tempo de TV, por um partido pequeno, na metade do primeiro mandato de deputado e pouco conhecido", Pacheco, que se filiou recentemente ao PDT, afirmou entender que "a conjuntura atual é bem diferente e muito mais favorável". Assinalou, no entanto, que "diferentemente da campanha passada, em que eu já tinha uma posição definida, hoje estou desapegado, mas não desatento e nem indisposto para concorrer".
" Jamais serei candidato a qualquer preço. Posso ser candidato, sim, mas isso vai depender de uma conjuntura de apoios. Se isso ocorrer não terei problema nenhum em me lançar", reforçou.
ADVERSÁRIO DE EDGAR
No caso de vir a se lançar candidato, Marcio Pacheco diz não fazer ideia com que partidos e políticos irá se aliar, mas que tem muito claro em mente com quem não subirá no palanque. "A possibilidade de alinhamento com o Edgar {Bueno}não existe, é zero. Nós nos enfrentamos quando eu era presidente Camara e ele prefeito, depois ele esteve alinhado ao Governo Beto Richa e eu era contra. Estivemos sempre muito distantes e não tem sentido essa curva se tornar reta de uma hora para outra. Toda conjuntura PDT estadual e nacional sabe disso. Além do mais, acho que o Edgar será candidato", explicou. "Também não estarei no mesmo palanque dos partidos de esquerda. Deixei o PPL por causa da fusão com o PCdoB e não teria sentido me aliar a esse partido, o mesmo ocorrendo com o PT", finalizou. (Foto: Arquivo)