Campeã na geração de energia, Itaipu foca em grandes projetos
A atualização tecnológica foi uma das principais preocupações da Itaipu Binacional em 2018. "Trabalhamos para que a hidrelétrica se consolide como a maior geradora de energia do planeta", destaca o diretor-geral Marcos Stamm.
"Além disso, atuamos pensando em desenvolver tecnologia para garantir produtividade e também sustentabilidade ambiental", acrescenta ele, cuja permanência no cargo começa a ser vista com simpatia pelo Governo Jair Bolsonaro.
No ano que passou, além dos grandes projetos técnicos, Itaipu se dedicou ao atendimento de iniciativas que visam desenvolver a comunidade paranaense, em particular da região Oeste. Dentre elas estão a ampliação dos investimentos para todos os municípios da região da Amop e a implantação da eletrovia entre Paranaguá e Foz do Iguaçu, ao longo da BR-277, desenvolvida em parceria com a Copel.
Para 2019 a novidade é o início da construção de duas novas pontes ligando Brasil e Paraguai, cuja autorização foi dada em dezembro pelos presidentes dos dois países. Itaipu vai destinar US$ 270 milhões (pouco mais de R$ 1 bilhão) de recursos próprios para bancar uma ponte internacional sobre o Rio Paraná, entre Foz do Iguaçu e Puerto Franco, e outra sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta.
DESEMPENHO
Mesmo com capacidade instalada 60% menor que a chinesa de Três Gargantas, a Itaipu se manteve em 2018 como a maior usina geradora de energia limpa do mundo. A hidrelétrica asiática fechou o ano com 101 milhões megawatts-hora (MWh), ainda inferior ao recorde mundial da Itaipu, de 103,1 milhões de MWh gerados em 2016. Na opinião de Stamm, esse resultado demonstra a eficiência da binacional, que desde o início de sua operação, em maio de 1984, acumula 2,6 bilhões de MWh, energia suficiente para iluminar o mundo inteiro por 42 dias. Já Três Gargantas acumula uma produção de 1,2 bilhão de MWh, menos da metade do acumulado de Itaipu. (Foto: Assessoria Itaipu)