Cascavel banca um prejuízo milionário com a coleta de lixo
Os números de 2018 da coleta de lixo em Cascavel são incertos, na medida em que ainda faltam 12 dias do fim do ano, mas é certo que a conta fechará no vermelho mais uma vez. Estimativa da equipe técnica da Prefeitura aponta para uma arrecadação próxima de R$ 24,7 milhões e pagamentos à empresa coletora de R$ 34,7 milhões, o que resultará em um déficit de R$ 10 milhões.
Isso ajuda a explicar o fato de a proposta de reajuste apresentada pelo Executivo ter sido aprovada sem maiores dificuldades, por 15 votos a 5, durante a sessão de ontem, a última do ano e também com a presidência de Gugu Bueno - em janeiro, o comando da Casa será assumido por Alecio Espinola.
Já o reajuste do IPTU ensejou discussões acaloradas, mas acabou aprovado por um placar ainda maior: 16 a 4. Gugu teve que intervir várias vezes para conter o ânimo dos vereadores de oposição, mas ao final prevaleceu a defesa do líder do governo Romulo Quintino.
Em ambos os casos o índice aprovado ficou um pouco abaixo de 5%, mas o reajuste a ser pago pelos cascavelenses ficará acima disso na medida em que a ele se somarão as correções da UFM (Unidade Fiscal do Município), que implica na mudança do valor venal dos imóveis. Os índices exatos só serão conhecidos com a emissão dos carnês, que devem ser distribuídos em fevereiro ou março do próximo ano, mas é certo que, na soma, os cascavelenses pagarão algo como 9% ou 10% mais caro tanto pelo IPTU quanto pelo serviço de coleta de lixo. (Foto: Arquivo)