MERCADO AGROPECUÁRIO 12/12/2018
China volta a comprar soja dos EUA
Mercado se atenta agora ao futuro das tarifas que ainda pesam para as empresas privadas na nação asiática. Para o produtor brasileiro, vantagem vem com baixa expressiva dos prêmios, da antecipação da colheita e da alta qualidade da soja, fatores que mantêm e ampliam sua competitividade.
Nesta quarta-feira (12), uma notícia de que a China estaria, de fato, voltando a comprar soja dos Estados Unidos, com um volume de 500 mil toneladas, avaliadas em US$180 milhões, agitou o mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT)...
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Comercialização da safra avança
As vendas da safra 2017/18 de soja no Brasil atingiram 95% da produção esperada até o último dia 7 de dezembro. O número indica um avanço sobre os 90% registrados na safra passada, e próximo do patamar recorde de 97% observado em 2015, segundo levantamento feito pela DATAGRO Consultoria.
"A esperada queda nos preços aconteceu de forma geral, mantendo frouxo o interesse de venda pelos produtores e escasseando os negócios", destaca o analista de grãos da DATAGRO, Flávio Roberto de França Jr...
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Poucas variações no mercado de milho
Após operar por todo o dia muito próxima da estabilidade, a Bolsa de Chicago (CBOT) finalizou na quarta-feira (12) apresentando preços do milho com pouquíssima variação. Dessa maneira as principais cotações registraram valorizações entre 0 e 1,2 ponto por voltas das 17h45 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/18 fechou cotado a US$ 3,76 por bushel e o março/19 trabalhava a 3,85 por bushel.
Os preços do milho esculpiram pequenos ganhos na quarta-feira, apesar do USDA ter notado aumento nos estoques domésticos e mundiais em comparação a novembro. De acordo com análise feita por Bem Potter da Farm Futures, "o otimismo em torno das conversações comerciais entre os EUA e a China proporcionou uma espinha dorsal, apoiando a alta geral - especialmente na soja - para os preços dos grãos na última semana e meia"...
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Oferta restrita sustenta cotação do boi
Ao passo que o final do ano se aproxima, a oferta de boiadas vem diminuindo e, os frigoríficos que ainda não fizeram o estoque para atender a maior demanda que vem pela frente encontram dificuldade para a compra de boiadas.
Esse cenário está dando força para as cotações em algumas regiões. Caso, por exemplo da região de Belo Horizonte-MG, onde a arroba do boi gordo fechou com alta de R$1,00 frente ao levantamento do dia anterior...
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Abate de suínos no 3º trimestre foi recorde
O Brasil registrou abate de 11,56 milhões de cabeças de suínos no terceiro trimestre deste ano, aumento de 4,7% na comparação com igual período de 2017 e de 6,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior. A produção registrou o recorde na série histórica iniciada em 1997 pela Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, divulgada nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No segundo trimestre, o abate de suínos já tinha registrado recorde para segundos trimestres. O movimento continuou pelo terceiro trimestre. "A análise mensal do período mostra que no 3º trimestre de 2018 houve recorde para os meses de julho e agosto, onde ambos volumes de abate registraram números um pouco acima dos 4,0 milhões de cabeças abatidas. Tradicionalmente, os meses mais frios favorecem o consumo da carne suína e, além disso, suas exportações também aumentaram", diz a nota divulgada pelo IBGE...
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