MERCADO AGROPECUÁRIO 11/12/2018
Soja tem alta na Cbot
Apesar de o relatório de oferta e demanda de dezembro ser considerado de neutro a ligeiramente negativo, os preços da soja fecharam em alta no mercado de futuros de Chicago nesta terça-feira. As atenções mais agudas continuam voltadas para a possibilidade de a China voltar a comprar soja no mercado norte-americano. Analistas nutrem certo otimismo cauteloso, aguardando que os chineses deem um próximo passo.
O relatório de oferta e demanda de dezembro, apresentado pelo USDA nesta terça-feira, não trouxe maiores novidades, promovendo apenas alterações pontuais nas projeções de produção e consumo dos EUA e do mundo, comparativamente ao mês passado...
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Milho tem leves ganhos em Chicago
Depois de oscilar, ao longo do dia, entre os campos positivo e negativo, os preços do milho fecharam com ligeiros ganhos nesta terça-feira na CBOT, diante de sinais de continuidade da boa demanda pelo produto norte-americano.
Em relação ao relatório de oferta e demanda de dezembro, o USDA promoveu apenas ajustes pontuais em seus principais números - que não significaram nenhuma surpresa para o mercado...
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Boi gordo sobe em seis praças
Com a expectativa de maior consumo de carne devido às festividades de final de ano, os frigoríficos buscam abastecer os estoques para atender a demanda da segunda quinzena do mês. Nos estados em que a oferta de boiadas terminadas não acompanha o ritmo do consumo, os preços da arroba do boi subiram no fechamento de ontem.
Isso ocorreu em seis praças pecuárias. Como exemplo, no Norte de Minas Gerais a cotação subiu R$1,50/@ na comparação dia a dia, na região as escalas de abate atendem, em média, três dias. Em Rondônia, as chuvas em algumas regiões do estado dificultaram os embarques, diminuindo a disponibilidade de animais para abate, o que gerou alta de 0,7% para o preço do boi gordo...
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As perspectivas para a suinocultura
Os suinocultores acenderam seus sinais de alerta com as reviravoltas da atividade em 2018. Em um ano marcado por solavancos no mercado interno e nas exportações, preços de grãos em alta e do suíno vivo em queda e a paralisação dos caminhoneiros que impactou diretamente na produção, a cadeia agora se recupera de forma lenta com perspectivas de encerrar o período com quase o mesmo volume exportado em 2017.
Para o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, este ano desafiou o produtor de diversas maneiras. Além da pressão do bloqueio do mercado russo, iniciado em novembro de 2017 e encerrado no final de outubro de 2018, que impactou de forma direta nas exportações e também no baixo preço do suíno vivo devido a sua elevada oferta de carne no mercado interno, o suinocultor precisou se adaptar a uma nova realidade de custo de grãos, que corresponde a aproximadamente 70% do valor da produção...
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