Ao ser diplomado, Bolsonaro promete governar para todos
Não há mais qualquer pendência legal para que Jair Bolsonaro seja empossado, no dia 1º de janeiro, como novo presidente da República. Na semana seguinte à aprovação de suas contas, embora com ressalvas, ele foi diplomado nesta segunda-feira pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), juntamente com o vice Hamilton Mourão.
Bolsonaro e Mourão foram levados à sessão pelos ministros Luís Roberto Barroso e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto e saudados com aplausos pelos presentes. Em seguida, a Banda dos Fuzileiros Navais executou o Hino Nacional. Entre as autoridades que prestigiaram a solenidade estavam o ministro Luiz Fux, representando o STF (Supremo Tribunal Federal); o presidente da Câmara, Rodrigo Maia; o presidente do Senado, Renan Calheiros; a procuradora-geral eleitoral, Rachel Dodge, e o presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Carlos Lamachia.
DISCURSO
"O poder público não precisa mais de intermediação. As novas tecnologias permitiram uma relação direta entre o eleitor e seus representantes", afirmou Jair Bolsonaro em discurso logo após a diplomação, em que chegou a chorar. "Agradeço aos mais de 57 milhões de brasileiros que me honraram com o seu voto. Aos que não me apoiaram peço a confiança para construirmos juntos um futuro melhor para o nosso País", acrescentou.
O futuro presidente garantiu que governará "em benefício de todos, sem distinção de origem social, raça, sexo, cor, idade, ou religião", e ressaltou seu compromisso com a soberania do voto popular. "Nós brasileiros devemos nos orgulhar dessa conquista. Em um momento de profundas incertezas em várias partes do globo somos um exemplo de que a transformação pelo voto popular é possível", afirmou, fazendo uma convocação a todos para "resgatar o orgulho de sermos brasileiros". (Foto: TSE)