Soja tem mercado positivo

O mercado segue avaliando com cautela (mas com fundadas esperanças) a trégua negociada entre os governos dos EUA e da China no último fim de semana para por um fim na guerra comercial que assola as duas maiores economias do mundo. Em resposta, os preços da soja voltaram a fechar no campo positivo também nesta terça-feira na bolsa norte-americana. 

O mercado, no entanto, ficará mais ansioso se, em poucos dias, não forem apresentadas medidas concretas na direção de acordos duradouros. Isso pode vir com a redução de tarifas ou com a eliminação de barreiras não tarifárias, ou ainda com a adoção de medidas mais claras nas questões que envolvem a propriedade intelectual; mas pode vir também com o anúncio de compras de volumes expressivos de produtos agrícolas - como foi divulgado ao fim do encontro em Buenos Aires. No entanto, o que mais se vê pela frente são incertezas; o mercado está mergulhado em incertezas... 

Milho tem leves ganhos em Chicago

Os preços do milho registraram leves ganhos na Bolsa de Chicago nesta terça-feira. Alta do petróleo e certa queda do dólar também entraram na formação do preço. Os ganhos, porém, foram limitados por pressões pontuais de venda e pelas dúvidas que circundam a frágil trégua na guerra comercial alcançada por EUA e China no encontro do G-20 no último fim de semana.

O plantio da safra brasileira de milho verão, ocorrido mais precocemente do que em anos anteriores, está praticamente finalizado. As lavouras se apresentam com boa evolução.  A área, segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado, deve totalizar 4,12 milhões de hectares, ante 4,18 milhões de hectares da temporada passada... 

Mercado estável para o suíno vivo

Nesta terça-feira (04), a cotação do suíno vivo permaneceu estável nas principais praças do país, sendo o maior valor de negociação anotado em São Paulo, a R$4,16/kg. O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente ao dia anterior (03), trouxe cenários mistos, sendo a maior variação a queda de -0,31% em Santa Catarina, a R$3,23/kg.

A Scot Consultoria salientou que a demanda na ponta final da cadeia foi fraca na última semana de novembro. O recebimento da primeira parcela do décimo terceiro não deu fôlego às vendas. O mês de dezembro, contudo, deve trazer reajustes positivos aos preços, com maior demanda interna e expectativa de melhora nas vendas do varejo.

Cenário positivo para o boi gordo

A oferta limitada de boiadas associada ao período de início de mês, quando normalmente há maior demanda, mantém os preços sustentados. Além disso, em algumas regiões as chuvas têm atrapalhado o transporte de bovinos, o que dificulta a aquisição de matéria-prima pelas indústrias. É o caso de Rondônia e Pará, por exemplo.

No levantamento desta terça-feira, em São Paulo, o boi gordo subiu 0,3% e está cotado, em média, em R$149,50/@, a prazo, livre de Funrural. No estado, as programações de abate atendem em torno de cinco dias...