A cota do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) foi a melhor forma encontrada pela Prefeitura de Cascavel para dar como garantia à Caixa Econômica Federal para obtenção do empréstimo de R$ 30 milhões, solicitado pelo prefeito e aprovado pelos vereadores para investimentos emergenciais nas áreas de educação e saúde.

Mas isso não chega a ser um problema, uma vez que o Município recebe anualmente do Fundo mais que o dobro do montante da operação. A cota totalizou em torno de R$ 70 milhões nos últimos 12 meses, o equivalente a mais de R$ 5,8 milhões mensais.

E com metade (R$ 15 milhões) do dinheiro a ser liberado pela Caixa será possível resolver um problema que há muito atormenta a administração: 93 inquéritos abertos pelo Ministério Público por conta do não atendimento das exigências da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros na rede escolar.

"A Secretaria Educação necessita viabilizar certames licitatórios de grande monta, para resolver problemas na estrutura física das unidades, sendo que em alguns casos há a necessidade de reforma geral das edificações", sustenta a Secretaria de Educação, ressaltando que o maior número de apontamentos se refere à questão da acessibilidade.

Com o dinheiro do empréstimo será possível não só resolver essas pendências todas como também reformar, ampliar e até construir unidades escolares e centros de educação infantil para atender à demanda.

SAÚDE

Os outros R$ 15 milhões serão destinados à área da saúde e investidos principalmente na reforma e/ou construção das Unidades Saúde da Família do Jardim Faculdade, Tio Zaca, Cidade Verde, Morumbi, Rio do Salto, FAG, Cancelli, Los Angeles, Tarumã, Interlagos, Claudete, Floresta, Tarumã, Santa Cruz, XIV de Novembro e Cataratas. (Foto: Flávio Ulsenheimer)