Sete entre dez brasileiros aprovam saída de cubanos do Mais Médicos
O rompimento do contrato do programa Mais Médicos não trouxe desgaste ao presidente eleito Jair Bolsonaro, bem pelo contrário. Conforme levantamento feito entre os dias 23 e 26 de novembro e divulgado na manhã desta segunda-feira (3) pelo instituto Paraná Pesquisas, 70,8% dos brasileiros aprovaram a saída dos cubanos, submetido pelo regime Castro a uma espécie de trabalho análogo à escravidão na medida em que recebiam apenas uma quarta parte do que o governo brasileiro pagava como remuneração pelo trabalho por eles prestado. A desaprovação apurada foi de apenas 24,8%.
Das 2.138 pessoas de 172 municípios de todas as unidades da Federação ouvidas, 56,7% disseram considerar os médicos brasileiros mais preparados que os cubanos, apontando para uma expectativa de que o atendimento na área de saúde irá melhorar com a substituição. Outros 31,7% disseram que brasileiros e cubanos são igualmente preparados e apenas 6,8% consideram os cubanos mais preparados que os brasileiros. Para 63,6%, as vagas abertas com a saída dos cubanos serão integralmente e para 19,5% serão apenas parcialmente preenchidas.
CULPA
O instituto Paraná Pesquisas também levantou a percepção dos brasileiros sobre a responsabilidade pelo rompimento do contrato do Mais Médicos: 54,7% atribuíram a culpa ao governo cubano, 27,6% a Jair Bolsonaro, 10,9% a Michel Temer, 1,8% aos próprios médicos cubanos e 1,6% aos médicos brasileiros. (Foto: Brasil de Fato)