Esquema de corrupção pagava até 13º e bônus a governador
Eram por volta das 6 horas da madrugada desta quinta-feira (29) quando uma força-tarefa da Lava Jato deu voz de prisão a Luiz Fernando Pezão, mais um governador do Rio de Janeiro a ser levado para a cadeira, onde fará companhia a seu antecessor Sérgio Cabral.
Ele foi preso em pleno Palácio Laranjeiras com base na delação premiada de Carlos Miranda, operador financeiro de Cabral, em cumprimento a uma determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça), mais precisamente do ministro Luiz Fux.
Conforme a denúncia, Pezão guardou R$ 1 milhão em propina com um empresário amigo e recebia uma mesada de R$ 150 mil mensais na época em que era vice de Cabral, com direito a 13º e dois bônus de R$ 1 milhão cada.
Também são alvos da operação da Polícia Federal o atual secretário estadual de Obras do Rio, José Iran Peixoto, e seu antecessor na pasta Hudson Braga, dentre outros atuais e ex-integrantes do Governo do Rio. (Foto: AGBR)