O Congresso Nacional não será mais o mesmo: Joice Hasselmann vem aí
As pessoas que costumam acompanhar os trabalhos do Congresso Nacional e se impressionar com algumas figuras polêmicas, podem ir se preparando desde já para ver sessões ainda mais "apimentadas". A chegada à Câmara dos Deputados da jornalista Joice Hasselmann, que é paranaense de Ponta Grossa, mas se elegeu por São Paulo como a mulher mais votada da história da Casa (1.078.66 votos), é uma garantia de embates mais duros que o habitual na próxima legislatura, que terá início em 1º de fevereiro do próximo ano.
Estreante na política e pertencente ao PSL de Jair Bolsonaro, Joice promete protagonizar uma espécie de reality show permanente e não dar sossego aos opositores do presidente eleito e muito menos aos implicados em escândalos como o Mensalão e o Petrolão, fazendo da luta contra a corrupção e a criminalidade a sua grande bandeira.
"Deputado não é superautoridade. Foi eleito para representar o povo, é empregado do povo", disse ela em entrevista gravada ao programa Conversa com Roseann Kennedy e que será levada ao ar na noite desta segunda-feira (19) pela TV Brasil. "As pessoas vão saber de tudo em lives. Eu faço prestação de contas desde o primeiro dia após a eleição".
Dona de frases polêmicas e opiniões controvertidas, Joice não se intimida com as críticas. Diz que é boa de debate e não se incomoda de ir contra a opinião dominante, conforme sempre demonstrou em sua carreira profissional.
FUZIL
Dona de um fuzil semiautomático AR-15, que usa apenas no exterior, Joice Hasselmann tem uma série de prioridades que pretende defender na Câmara, como a flexibilização do porte e da posse de armas e o fim do saidão e da visita íntima para condenados por crimes hediondos.
Também defende a aprovação do projeto Escola sem Partido, que tramita no Congresso, mas nega que haverá perseguição a professores. "Não é para perseguir professor, mas para proteger a criança, para não induzi-la", diz. (Foto: TV Brasil)