Sandro Viapiana e Sônia Spengler vão comandar Amic por dois anos
Sandro Viapiana é o candidato a presidente e Sônia Xavier Spengler é candidata a vice da única chapa inscrita para a eleição da nova diretoria da Amic (Associação de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Oeste do Paraná), marcada para o próximo dia 23. Eles vão comandar a entidade no biênio 2019-2020 e poderão participar da votação todas as empresas associadas até 24 de setembro deste ano.
Atual diretor de negócios da associação, Viapiana diz que deseja presidir a entidade para promover um processo de renovação. "Precisamos dar continuidade nos projetos que estão em andamento, mas também necessitamos de renovação de ideias. Precisamos pensar na Amic daqui 15, 20, 30 anos. A entidade veio numa crescente, mas precisa circular em outros meios e ter perfis diferentes. A ideia é promover o associativismo e o empreendedorismo com o público adolescente e jovem. Conversar com a garotada de ensino médio e das faculdades e mostrar que é possível encontrar soluções em conjunto e conseguir resultados mais satisfatórios do que com uma trajetória individual", afirma.
Prestes a se tornar a primeira mulher vice-presidente, Sônia se mostra consciente do desafio. "Assumir essa nova função para mim é sinônimo de trabalho e responsabilidade, me senti muito lisonjeada com o convite, aceitei e vou contribuir com comprometimento. Também é uma novidade da chapa convidar mais mulheres para a diretoria. Esse foi um dos motivos que me fez pensar e aceitar esse desafio, que é a mulher ocupar mais espaços na sociedade, valorizando o trabalho delas à frente das empresas", comenta.
ESPAÇO FEMININO
Uma das propostas da chapa de consenso é justamente abrir um espaço melhor à participação feminina. "A ideia é criar um núcleo dentro da Amic para discutir e criar soluções voltadas para a mulher empresária. Precisamos atrair mais o público feminino. Hoje a mulher empreendedora é uma parcela muito importante dentro do mundo dos negócios e o processo decisório da mulher está mais compatível com a necessidade do mercado, da sociedade. Uma entidade que não tem a mulher caminhando lado a lado na tomada de decisões pode ser comparada a um atleta que só treina o braço esquerdo", explica Sandro. (Foto: Divulgação Amic)