MERCADO AGROPECUÁRIO 09/11/2018
Soja fecha semana em alta
Os preços da soja deixaram de lado a estabilidade na Bolsa de Chicago e terminaram o pregão de sexta-feira (9) em alta na Bolsa de Chicago. As cotações subiram mais de 7 pontos entre as principais posições motivadas por um movimento no mercado interno norte-americano, segundo explicou o analista de mercado Jack Scoville, da Price Futures Group, em entrevista ao Notícias Agrícolas direto de Chicago.
Assim, o contrato novembro/18 terminou o dia valendo US$ 8,75 por bushel, enquanto o janeiro/19 foi a US$ 8,86 e o maio/19 a US$ 9,13 por bushel nesta sessão. Depois de uma semana de pouca movimentação, apesar da chegada de um novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o primeiro e o último vencimentos terminaram esta semana exatamente como fecharam a anterior...
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Preço do milho tem dia negativo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), o pregão de sexta-feira (9) foi negativo aos preços do milho. As principais posições da commodity finalizaram a sessão com perdas de mais de 3 pontos, uma desvalorização de mais de 1%. O vencimento dezembro/18 era negociado a US$ 3,69 por bushel e o março/19 a US$ 3,81 por bushel.
Conforme dados do site Agriculture.com, o mercado ainda foi pressionado negativamente pelos dados de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportados nesta quinta-feira (8). Apesar das reduções apontadas nas projeções da safra norte-americana e na produtividade, o departamento trouxe um aumento expressivo nos estoques finais globais...
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Suíno vivo na expectativa de alta
Na sexta-feira (09), as cotações do suíno vivo se mantiveram estáveis nas principais praças do país, sendo o maior valor de negociação anotado em São Paulo, a R$4,00/kg. O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente ao dia anterior (08), trouxe cenários mistos, sendo a maior variação a queda de -0,77% em Minas Gerais, a R$3,89/kg.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP ressalta a recente valorização na maior parte das regiões produtoras do animal. Esta alta esteve relacionada ao período de início do mês e às expectativas de retomada das importações de carne suína para a Rússia.
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Mercado do boi gordo reage
Na média de todas as praças pesquisadas, a semana se encerra com alta de 0,1% para as cotações da arroba do boi gordo. Esse ligeiro ajuste positivo mostra que o cenário de pressão de baixa observado em outubro já começa a se dissipar e há menos espaço para quedas.
Muito disso é em função da oferta de boiadas, que começa a recuar, ao passo que o volume de animais destinados ao abate oriundos de confinamento diminui. Além do mais, com o recebimento dos salários no início do mês, o varejo aumenta o volume de compras, a fim de abastecer os estoques para atender o maior consumo da população...
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Qualidade do trigo preocupa a indústria
Após uma safra de qualidade afetada por chuvas em 2018, os moinhos brasileiros terão o desafio de atender a um mercado brasileiro que exigirá uma farinha com menor nível de microtoxinas em 2019, conforme nova regra do governo, disseram integrantes da indústria nesta sexta-feira.
As pesadas chuvas que atingiram a safra de trigo dos principais produtores do Brasil ?Paraná e Rio Grande do Sul? facilitaram a proliferação de doenças fúngicas como a giberela, que por sua vez afetam a qualidade do cereal por elevar o nível de microtoxinas no grão...
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O que pode mexer com os preços da soja
A guerra comercial entre Estados Unidos e China pode estar chegando ao fim, segundo o que foi dito pelo presidente norte-americano, Donald Trump, no começo do mês. Por enquanto, cauteloso, o mercado internacional de soja se mantém atento a novas tarifações e sinais de problema entre as potências econômicas.
Os contratos futuros da oleaginosa e os preços domésticos, no entanto, não estão sendo ditado apenas pelo conflito. Na última semana, o relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pegou de surpresa negociantes...
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PR: perspectivas animadoras para o ano
Reabertura do mercado russo e expectativa de aumento nas importações pela Ásia sinalizam para melhora aos produtores no ano que vem, avaliam lideranças em reunião na sede da FAEP. O cenário negativo vivido pela suinocultura paranaense em 2018, com prejuízos e alguns produtores independentes deixando a atividade, fornece sinais de que pode começar a perder força em 2019.
A reabertura do mercado russo para o produto brasileiro no fim de outubro (estava fechado desde o fim de 2017) e a perspectiva de aumento de importação por países asiáticos sinaliza condições mais favoráveis ao setor nos próximos meses. A perspectiva foi divulgada durante a reunião da Comissão Técnica de Suinocultura das lideranças de todo Paraná, nesta quarta-feira (8), na sede da FAEP, em Curitiba...
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