A Coluna Estadão desta segunda-feira  registra que a presidente do PT, a senadora paranaense Gleisi Hoffmann, tem causado problemas para a sigla nas alianças estaduais e, por causa desses conflitos, os petistas devem montar uma comissão paralela para negociar apoio nos estados e na disputa presidencial.
As trapalhadas de Gleisi pipocam. Na Bahia, ela anunciou apoio à reeleição da senadora Lídice da Mata (PSB) sem ouvir o governador Rui Costa, que articula apoiar Ângelo Coronel (PSD) para a vaga.
Em Pernambuco, Gleisi não impediu o lançamento de candidatura própria ao governo em meio às negociações locais para uma aliança com o PSB. Agora ninguém consegue demover Marília Arraes (PT) da disputa.
No cenário nacional, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) não poupou Gleisi em entrevista à TV Folha e disse ter "pena" dela após ela dizer que o PT não faria aliança com ele nem com "reza brava".

"Vou ter paciência, respeito e compreendo o drama do PT. E tenho pena de uma pessoa da responsabilidade da presidente nacional do PT dizer uma coisa dessas", declarou Ciro, que quer o apoio petista à sua candidatura presidencial.