Educação vai herdar dinheiro que era para ampliar a sede da Câmara
O projeto de ampliação da Câmara de Cascavel, que já está pronto há vários meses, vai continuar na gaveta por mais algum tempo. "Embora seja uma necessidade, não é uma prioridade e a gente entendeu por bem esperar mais um pouco", afirmou nesta segunda-feira (29) o presidente Gugu Bueno, ao confirmar a devolução, ao Executivo, dos R$ 3 milhões que estavam reservados para esse fim no orçamento deste ano. "E até o dezembro esperamos devolver mais algum dinheiro", acrescentou.
A decisão, tomada já ainda no meio do ano pelo conjunto dos vereadores, vai beneficiar a educação. Esses R$ 3 milhões serão investidos pela Prefeitura em obras de construção e reforma de escolas, bem como na aquisição de equipamentos e uniformes escolares.
TAXA DE DESASTRE
Na sessão desta segunda-feira da Câmara deveria ter sido votado o projeto que anula a validade da cobrança da taxa de proteção a desastres, mas isso não aconteceu por força de um pedido de adiamento por três sessões apresentado pelos vereadores Policial Madril e Olavo Santos.
"Em Cascavel, quem tem condição de bancar advogado não paga a taxa de desastre. Fica tudo nas custas no trabalhador", argumentou Madril, assinalando que cidades como Ponta Grossa, Umuarama, Foz do Iguaçu e Londrina já extinguiram a cobrança da taxa, considerada ilegal pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
"Temos que ser justos. É obrigação do Governo do Paraná manter o Corpo de Bombeiros e não do cidadão comum, que está sendo cobrado duplamente pelo Estado e pelo Município", criticou Olavo, enfatizando a ilegalidade da cobrança. (Foto: Flávio Ulsenheimer)