General afirma que Bolsonaro é alvo potencial de novo atentado
Convidado para ser ministro da Defesa em um eventual governo Jair Bolsonaro, o general da reserva do Exército Augusto Heleno declarou em uma reunião em Brasília que o presidenciável não irá ao debate que a Rede Globo realizaria amanhã por ser alvo de "atentado terrorista". Em vídeo veiculado na conta do candidato a vice de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, ele diz que o capitão da reserva corre risco de morte todas as vezes que sai de casa.
Segundo o Congresso em Foco, o general lembrou que há recomendação de investigadores para que Bolsonaro "jamais" deixe sua casa para compromissos com hora marcada, e que um "vasculhamento" no perímetro de sua residência seja feito todas as vezes que ele precisar sair.
"O [não] comparecimento ao debate, que muita está vinculando ao medo de ele sair, ou de debater com o Haddad... não se trata disso. Ele está realmente ameaçado. E não é um mero tiro de sniper [franco-atirador especializado em tiros de precisão a longa distância]. É um atentado terrorista aonde [sic] tem uma organização criminosa - que eu não vou citar o nome por motivos óbvios - envolvida. Comprovado por mensagens, escutas telefônicas", diz o militar da reserva. "Isto é absolutamente verídico", completa o general.
Ontem o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, já havia dito haver "fortes indícios" do envolvimento do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção surgida em São Paulo, no atentado a faca que quase matou Bolsonaro em 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG). (Reprodução Twitter)