O mundo celebra hoje (24) a passagem de mais um Dia Mundial da Pólio, data escolhida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para lembrar que essa doença ainda assola alguns países e, principalmente, para alertar ao mundo sobre a importância de preveni-la.

Uma das principais ações nesse sentido é o Pólio Plus, programa especial do Rotary Internacional que tem como principal bandeira a erradicação da doença, também conhecida como paralisia infantil. Desde 1985 o Rotary tem conduzido o setor privado a contribuir com essa iniciativa, hoje reconhecida mundialmente como modelo de cooperação público-privada em prol de uma meta humanitária.

Além de providenciar e ministrar as vacinas, o Pólio Plus contempla qualquer atividade diretamente ligada à erradicação da poliomielite, entre elas apoio às campanhas nacionais de imunização e o controle do vírus através de programas de vigilância e vacinação.

NO BRASIL

No Brasil, as sistemáticas campanhas sempre trazem à lembrança um passado que quem tem abaixo de 30 anos não viveu e alertam sobre a falsa sensação de que a vacinação não é mais necessária.

Não fosse a vacina, o País não teria enfrentado um dos maiores desafios de sua saúde pública. Até a erradicação, em 1989, 26.827 brasileiros contraíram a doença. Os anos 70 registraram a maior parte dos casos: houve um pico em 1975, com 3.596 registros, e outro em 1979, com mais 2.564 infecções. Só em 1989 o Brasil registrou o último caso do vírus selvagem, em Souza (Paraíba).