Estado abre negociação para compra de área destinada ao futuro aeroporto
O secretário-chefe da Casa Civil, Dilceu Sperafico, anunciou na tarde desta quinta-feira (11), na Acic, o início das negociações para a indenização dos lotes em que está subdividida a área escolhida para a construção do futuro Aeroporto Regional do Oeste do Paraná.
Ao lado de líderes políticos e empresariais, Dilceu informou que a orientação da governadora Cida Borghetti é de que o processo ocorra com rapidez para que as obras do aeroporto, aguardado há quase 30 anos, possam ser iniciadas o mais brevemente possível.
Dilceu apresentou a equipe de técnicos encarregada de dialogar com as famílias donas da área de 60 alqueires. Um levantamento inicial indica que seriam 24 proprietários, mas em função de ajustes e aquisições que ocorreram ao longo dos anos eles podem ser menos.
O secretário informou que a intenção é fazer com que o processo ocorra de forma rápida e respeitosa. "Mas não haverá problema se algumas das famílias questionarem os valores na Justiça, porque esse é um direito que as assiste", garantiu.
Na coletiva, Dilceu lembrou dos passos dados pelo governo estadual para que um dos mais antigos sonhos da região Oeste possa sair do papel. O primeiro foi a assinatura do decreto de desapropriação, depois veio a liberação de recursos de R$ 10 milhões para às indenizações e, por fim, um acordo com a Itaipu para a realização dos projetos.
O secretário citou um fundo federal, criado há dez anos, que também pode ser acionado para obras como essa. Ele teria em caixa perto de R$ 8 bilhões, de onde vêm os repasseis para as melhorias que estão sendo feitas no atual aeroporto de Cascavel.
PARA TODA A REIGÃO
Essa é uma obra que não atende apenas a uma cidade, mas sim a comunidade de uma região inteira, ressaltou Dilceu Sperafico, dizendo que o apoio dos parlamentares do Oeste seguirá sendo muito importante para acelerar o processo de construção do Aeroporto Regional.
Ele não quis falar em prazos para que todas as etapas burocráticas, técnicas e físicas sejam cumpridas, afirmando apenas que há pressa para que os trabalhos aconteçam. Lembrou ainda que, além de passageiros, há interesse que a estrutura sirva para o transporte de cargas. (Foto: Acic)