Serraglio atribui sua demissão de Ministério a Aécio e Renan
O deputado federal paranaense Osmar Serraglio falou nesta sexta-feira, pela primeira vez, sobre sua passagem meteórica pelo Ministério da Justiça, onde não chegou a permanecer por três meses. E deu a entender com todas as letras que sua saída do governo foi consequência direta das pressões dos senadores Aécio Neves e Renan Calheiros
"Quem já foi candidato a presidente da República e que foi colhido em ligação telefônica com o acusado Joesley Batista em que demonstrava revolta com minha conduta quando ministro da Justiça por me recusar a ceder às suas pressões objetivando a indicação de delegado da PF de sua preferência para investigar suas ações delituosas", afirmou Serraglio, sem mencionar o nome de Aécio.
Já Renan ele citou nominalmente como alguém que o pressionou para que alterasse o curso de determinadas investigações da Operação Lava Jato.
Os dois senadores emitiram notas contestando as acusações de Serraglio.