Tucanos decidem lavar as mãos e permanecer em cima do muro
Nem Jair Bolsonaro, nem Fernando Haddad. O PSDB, como o faz habitualmente, vai ficar em cima do muro no segundo turno da eleição presidencial, conforme anúncio feito pelo candidato derrotado Geraldo Alckmin após reunião da Executiva Nacional do PSDB.
"O PSDB decidiu liberar seus militantes e seus líderes. Não apoiaremos nem o PT nem o candidato Bolsonaro", afirmou Alckmin, acrescentando que cada militante fará sua escolha "em caráter pessoal, não em nome do partido".
Mais cedo, PP e PPS já haviam feito o mesmo. Mas, se o PP apenas tirou o corpo fora, o PPS foi direto ao ponto e informou que fará oposição ao próximo governo, independente de quem seja o presidente eleito.
PTB E PSOL
Após reunião da executiva nacional em Brasília, o PTB anunciou que apoiará o candidato do PSL. "Acreditamos que Jair Bolsonaro trabalhará para que o nosso País volte aos trilhos do desenvolvimento social e econômico, e pela pacificação e união do povo brasileiro", manifestou o partido em nota oficial.
Já o PSOL adotou posição contrária e irá de Jair Bolsonaro. O também ex-presidenciável Guilherme Boulos anunciou a decisão nas redes sociais e aproveitou para apelar aos militantes que não se deixem desanimar em defesa dos "direitos e sonhos".