Seja feita a vontade do eleitor
Apesar de a campanha que termina neste sábado ter sido a mais curta da história do País, não faltou tempo nem alternativas para os 147 milhões de eleitores conhecerem quem são e o que pensam os candidatos às eleições gerais deste domingo. Os últimos 45 dias foram mais que suficientes para que cada votante cumprisse a primeira etapa do seu papel nesse processo democrático, levantando a ficha de cada político para exercitar o voto consciente. À parte as chamadas fake news, as redes sociais deram inestimável contribuição ao facilitar grandemente a busca das informações necessárias para traçar o perfil dos candidatos e separar os que têm currículo dos que têm folha corrida. Ao fim disso tudo, que seja feita a vontade do eleitor. Por fim, vale lembrar que o voto tem consequência e é a ferramenta mais adequada para se construir um país melhor.
Pode
Em uma de suas últimas decisões sobre as eleições deste domingo, o TSE liberou o uso de camisetas de candidatos pelos eleitores nos locais de votação. A lei também prevê o uso da chamada colinha, que o eleitor poderá levar à cabine de votação para não se equivocar ao digitar os números dos candidatos escolhidos.
Não pode
Por outro lado, é vedada a distribuição de camisas e colinhas já preenchidas, bem como aglomerações que caracterizem a prática da boca de urna. Também é proibida a distribuição dos famigerados "santinhos?, bem como o uso de broches e adesivos com nome e número do candidato celular, tablet ou qualquer outro equipamento eletrônico na sessão de votação.
Documentos
Além do título impresso ou digital (e-título), o eleitor deve levar para a sessão de votação um documento oficial com foto, que pode ser carteira de identidade, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira de motorista. Certidão de nascimento e de casamento não valem.
Ordem de votação
Ao acessar a urna, o eleitor deverá votar primeiro para deputado federal, depois para deputado estadual ou distrital, dois senadores, governador e presidente.
Desencanto
Na eleição presidencial de quatro anos atrás, a taxa de abstenção (brancos, nulos e faltas) foi de 29,2%, mas em 1998 ela chegou a 38%. Se esse recorde se repetir neste domingo, apenas 31% dos votos totais são suficientes para eleger um candidato majoritário já no 1º turno.
* Pílulas
* Cascavel teve 28,8 mil títulos cancelados pela Justiça Eleitoral. Ainda assim, o Município tem um total de 217 eleitores aptos a votar neste domingo. * Além desses, deverão comparecer às urnas de Cascavel outros 444 eleitores de fora que requereram o voto em trânsito. * Franco favorito no início da campanha, Roberto Requião já não tem mais a certeza de sua reeleição para o Senado. * Houve um crescimento muito grande de seus oponentes Flávio Arns, Oriovisto Guimarães e Alex Canziani na reta final da campanha. * As Forças Armadas tiveram atuação ampliada nas eleições gerais deste ano, mas isso nada tem a ver com a candidatura do militar da reserva Jair Bolsonaro. * A pedido dos TREs, 513 cidades brasileiras terão a presença de forças federais amanhã por decisão do Ministério da Defesa. * Isso está diretamente relacionado com o clima de instabilidade e se destina a evitar confrontos entre defensores dos dois principais candidatos e crimes eleitorais.