Bruno Savino, juiz da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), transformou em réu Adélio Bispo, que tentou matar o candidato a presidente Jair Bolsonaro com uma facada no dia 6 de setembro. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal por atentado pessoal por inconformismo político, crime está previsto na Lei de Segurança Nacional. Se for condenado, Adélio pode pegar pena de 3 a 10 anos de reclusão, aumentada até o dobro em razão da lesão corporal grave.

Para o procurador da República, Marcelo Borges de Mattos Medina, Adélio "perpetrou a conduta por motivação política e com o objetivo de excluir a vítima da disputa eleitoral. Como consequência, lesionou o regime representativo e democrático".

O procurador pediu à Justiça a intimação de oito testemunhas, que tiveram as identidades preservadas pelo MPF, para serem ouvidas.  Com o processo aberto, agora a defesa vai se manifestar e, em seguida, começa a fase de coleta de provas e de depoimentos de testemunhas.