A responsabilidade
Dilvo Grolli
O avanço das tecnologias digitais, dos meios de comunicação e a globalização, estão mudando as corporações e os países.
Os executivos e líderes responsáveis em gerir os riscos empresariais têm cada vez mais responsabilidades pelas organizações e pelo país.
Cada pessoa e cada empresa tem, muitas vezes múltiplos papéis, num ambiente de diversidade. As pessoas tomam decisões de forma individual e com corresponsabilidades, com cenários que equilibram eficiência e gestão social.
Mesmo que as gestões nas organizações sejam de alto nível, com alta produtividade e de aceleração tecnológica, ainda assim, se o país não tiver espaço e oportunidades para o crescimento, podemos retornar ao passado.
Num primeiro momento, as eleições do próximo domingo (7) é igual às anteriores, mas se olharmos para outros países da América do Sul que não obtiveram resultado positivo, como Venezuela, Argentina, Bolívia, Colômbia e outros países que tiveram a independência política e econômica alienada ao modelo de gestão de esquerda, com aceleração da pobreza e das desigualdades sociais, podemos também chegar a este mesmo resultado.
A grande preocupação do Brasil e com as eleições nos próximos dias, onde um dos líderes do PT, o senhor José Dirceu, deu uma entrevista no Jornal El País, onde declarou que pretendem tomar o poder em um processo inicialmente eleitoral, na sua entrevista afirmou que é apenas uma questão de tempo para que o PT efetivamente tome o poder, cujo processo já está em curso, contaminando as instituições sobre as quais repousa a tarefa de garantir a democracia.
Foi exatamente isso que o senhor Hugo Chaves fez na Venezuela, não é à toa que o modelo da ditadura do país vizinho é o modelo de governo que serve de inspiração para o PT no Brasil. (Informações publicadas no Jornal O Estado de São Paulo, página A3, de 29/09/18).
A diferença da gestão do Brasil e da Venezuela foi o impeachment da senhora Dilma Rousseff e a prisão do senhor Lula da Silva, que interromperam o caminho autoritário do partido.
Na reta final do primeiro turno das eleições presidenciais, a estratégia é a eliminação do PT com o fortalecimento do senhor Jair Bolsonaro, com o voto útil e democrático.
Esta é uma manifestação de um cidadão brasileiro que acredita na democracia, nas instituições, nas leis e na livre iniciativa, num país livre sem privilégios e sem corrupção.
Dilvo Grolli é presidente da Coopavel