O pedido apresentado pela defesa de Luiz Inácio Lula da Silva para libertar o ex-presidente, que está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba há quase um mês, começa a ser julgado nesta sexta-feira pela Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).

A novidade é que o julgamento será em plenário virtual, com os ministros Luiz Edson Fachin, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Celso de Melo tendo prazo até o próximo dia 10 para apresentar seus votos. Mas o resultado poderá ser conhecido antes dessa data, dependendo do empenho de cada ministro.

Condenado a 12 anos e um mês de prisão em regime inicialmente fechado, Lula apresentou agravo regimental contra a decisão do ministro Luiz Edson Fachin de rejeitar um pedido da defesa para que ele não fosse preso.

Os advogados argumentaram que a prisão de Lula não poderia ter sido decretada em 5 de abril porque ainda havia embargos de declaração pendentes de análise no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), segunda instância da Justiça responsável pela Lava Jato.