O Gecex (Comitê Executivo de Gestão), órgão da Câmara de Comércio Exterior, acaba de aprovar a retirada do imposto 8% da importação de inseticidas utilizados principalmente no cultivo de soja e milho no Brasil, um dos maiores produtores globais dessas commodities.

A medida é válida para inseticidas formulados a partir dos ingredientes ativos bendiocarbe, bifentrina, clorfenapir, ciflutrina, deltametrina, etofenprox, fenitrotion, lambda-cialotrina, malathion, pirimfós-metila ou propoxur e, além de favorecer o campo, torna menos atrativo o contrabando de agrotóxicos, prática que vinha crescendo muito sobretudo na fronteira com o Paraguai.

Na avaliação do Ministério da Agricultura, a medida deve beneficiar o equivalente a 22% das importações brasileiras de inseticidas agrícolas, considerando os valores de 2017.

O fim do imposto havia sido solicitada em caráter de urgência, em função do início do período de safra, neste mês, quando há maior demanda por defensivos.

Pesticidas com esses ingredientes ativos são utilizados também nas lavouras de arroz, amendoim, batata, cana-de-açúcar, cebola, citros, feijão, girassol, palma forrageira, pastagens, pepino, sorgo, tomate e trigo. (Foto: Faep)