MERCADO AGROPECUÁRIO 26/09/2018
Soja fecha com ligeira alta
Nesta quarta-feira (26), o mercado da soja fechou o pregão em campo positivo na Bolsa de Chicago. Os futuros da commodity trabalharam durante todo o dia em alta, para encerrá-lo com ganhos de pouco mais de 3 pontos entre as posições mais negociadas. Assim, o contrato novembro/18 fechou com US$ 8,48 por bushel, enquanto o março/19 foi a US$ 8,75.
Segundo explicam analistas internacionais, as recentes informações sobre a demanda têm atuado como importante combustível para as cotações nos últimos pregões. Não só para exportação, mas internamente a procura pela oleaginosa é intensa e tem contribuído para o avanço dos preços...
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Milho recua em Chicago
O pregão desta quarta-feira (26) foi de ligeiras perdas aos preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity exibiram quedas entre 0,75 e 1,00 pontos, depois de subirem nas últimas cinco sessões. O vencimento dezembro/18 era cotado a US$ 3,63 por bushel, enquanto o março/19 trabalhava a US$ 3,75 por bushel.
"O mercado passou por uma correção técnica depois de atingir os níveis mais altos em um mês no pregão anterior", informou o site internacional Farm Futures...
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Oferta restrita de boiadas impulsiona cotações
Mercado em alta. No fechamento de hoje a arroba do boi gordo teve ajuste positivo em 15 das 32 praças pesquisadas pela Scot Consultoria. Na comparação mensal, na média das cotações de todas as praças, a arroba do boi gordo teve alta acumulada de 3,7%, o que reforça o cenário de firmeza do mercado.
A oferta restrita de boiadas limita as compras e, como reflexo, já se observam alguns frigoríficos diminuindo os abates, pulando dias de escala ou até mesmo entrando em férias coletivas...
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STF discutirá uso de aviões para aplicação de pesticidas
O Supremo Tribunal Federal (STF) pretende discutir em breve a ação direta de inconstitucionalidade 5.592, que questiona o uso de aviões para a dispersão de substâncias químicas que visam combater os vírus da dengue, da chikungunya e da zika. De acordo com o chefe da Assessoria Jurídica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rudy Ferraz, o maior temor é de que a medida implique na proibição do uso de aeronaves na agricultura, o que é permitido por lei.
"A nossa preocupação é que a interpretação do STF sobre esse tipo de tratamento de saúde prejudique eventualmente a interpretação em relação ao setor agropecuário. E a atividade agrícola, diferentemente dessa, tem uma série de regramentos, decretos, instruções normativas do Ministério da Agricultura e a atividade também é acompanhada de perto pelos órgãos de fiscalização", comenta...
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Deral reduz estimativa para safrinha de milho
O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Paraná, voltou a reduzir sua estimativa para a produção de milho safrinha 2018 no Estado. Devem ser colhidos 8,976 milhões de toneladas, ante 9,119 milhões de toneladas esperadas em agosto.
A previsão divulgada nesta terça-feira representa queda de 32% ante o ciclo 2016/17, quando os paranaenses colheram 13,143 milhões de toneladas de milho na segunda safra. A colheita foi concluída e 44% da produção está comercializada. O Deral manteve a previsão de área em 2,110 milhões de hectares, mas a estimativa de produtividade foi reduzida a 4.267 quilos por hectare, ante 4.329 quilos por hectare apontados no levantamento passado...
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Índia abre mercado para a carne suína do Brasil
Índia abriu as portas para a carne suína do Brasil. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e comemorado por representantes do setor. O principal concorrente do produto brasileiro no mercado indiano é a Bélgica, de acordo com o divulgado pelo ministro.
"Agora, compete ao setor privado brasileiro atuar para que as exportações aconteçam e que o produto seja bem recebido pelos consumidores indianos", disse Maggi, segundo a Agência Estado...
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União cederá águas sob seu domínio para aquicultura
O governo federal vai ceder o uso de águas sob domínio da União para projetos em aquicultura, informou nesta terça-feira (25/9) a Secretaria Geral da Presidência da República. São 48 áreas em Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. São águas no mar e também em represas de usinas hidrelétricas. O leilão está programado para o mês de outubro.
De acordo com a Pasta, as áreas podem produzir 31 mil toneladas de pescado por ano. A concessão terá prazo de 20 anos, ao longo dos quais a União estima arrecadar R$ 616 mil. Atualmente, o consumo de pescado no Brasil é de 10 kg per capita, metade da média mundial.
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