Vice de Ratinho Junior prega um Estado mais enxuto e eficiente
Em um encontro com cerca de 120 empresários e autoridades no início da tarde desta terça-feira (25), na Acic, o candidato a vice-governador do Paraná, Darci Piana, afirmou que caso eleitos, Ratinho Júnior e ele vão promover mudanças profundas na condução do Estado. "Faremos um rigoroso controle das contas públicas. Tem dinheiro sim, o que falta é uma gestão eficiente e planejada", disse, acrescentando que uma das primeiras providências será enxugar o número de secretarias em pelo menos 50%.
Segundo ele, com o enxugamento da máquina é possível economizar quantias suficientes para financiar obras públicas estratégicas e que contribuam para modernizar e dar mais dinâmica à economia paranaense. "Precisamos ter em mãos um detalhado estudo que permita um planejamento para saber onde é melhor investir. A aplicação do dinheiro do contribuinte deve ocorrer com foco, dando mais importância ao agronegócio, às empresas e à geração de empregos. É daí que vêm o dinheiro, as oportunidades e os impostos, e os homens públicos jamais podem se esquecer disso", afirmou Piana.
O mesmo enxugamento e controle de gastos que ocorrerá nas secretarias, ainda segundo ele, será estendido a outros órgãos ligados à administração estadual. "Temos que criar meios de permitir que o Paraná cresça, que o empreendedorismo tenha o seu devido valor e gere oportunidades aos jovens e até mesmo a segmentos importantes da indústria, que têm a trocado o Brasil pelo Paraguai".
ORIOVISTO
Presente à mesma reunião, o professor e empresário Oriovisto Guimarães, candidato ao Senado pela chapa de Ratinho Júnior, empregou os dados de uma pesquisa para falar de um momento especialmente delicado vivido pelo Brasil. "Sessenta e dois por cento dos jovens brasileiros, se pudessem, afirmaram que iriam embora do Brasil", lembrou ele, ressaltando que esse é um dado que entristece e que só será revertido com uma ampla união de esforços.
"Precisamos, com trabalho, honestidade e por meio da política, vencer as amarras de um estado patrimonialista que custa tão caro e que faz que fiquemos reféns um perigoso ciclo de atraso", declarou, ressaltando que, no plano nacional, "a campanha está se afunilando entre duas correntes e devemos ter em mente que caminho queremos, se o do desenvolvimento e do emprego ou da fome e do desespero, como ocorre na Venezuela".
Oriovisto defendeu um novo pacto federativo, já que 58% de todos os tributos recolhidos ficam com a União, 25% com os estados e apenas 18% com aos municípios. "Essa pirâmide precisa ser urgentemente invertida, afirmou Oriovisto", que tem o presidente do Conselho Superior da Acic, Plínio Destro, como primeiro suplente. (Foto: Assessoria Acic)