Brasil se previne contra a peste suína aumentando a fiscalização
O Ministério da Agricultura divulgou orientação expressa aos profissionais do Vigiagro (Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional) para que apertem a fiscalização em aeroportos, portos e faixas de fronteira quanto aos produtos originados de suínos e vindos do exterior.
A intenção é evitar que a peste suína africana e a peste suína clássica cheguem ao País, visto que um surto da doença ocorre na China, Rússia, Leste Europeu e partes da África.
O anúncio da medida foi feito em um vídeo gravado pelo ministro da Agricultura que está circulando nas redes sociais. "O Brasil não tem a presença dessa doença há muitos anos e temos que continuar a preservar o nosso território", declara Blairo Maggi, que também pede a produtores e turistas que não tragam produtos suínos do exterior, principalmente os comestíveis.
Maggi destaca ainda a atuação da Estação Quarentenária de Cananéia, no interior de São Paulo, que atua na área de reprodução genética de porcos e está trabalhando para evitar a doença no Brasil.
O vírus da peste suína pode ficar incubado por meses em alimentos frescos maturados. Ele é transmitido entre suínos e javalis por meio do contato com animais ou alimentos contaminados. A doença não faz mal aos seres humanos, mas é mortal para os bichos, pois não tem cura. (Foto: Arquivo)