Pacheco condena Fundo Eleitoral e Evelyne defende mais transparência
Mais dois candidatos da cidade às eleições proporcionais do próximo dia 7 de outubro foram ouvidos nesta quarta-feira (19) na Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel).
Postulando a reeleição, o deputado estadual Márcio Pacheco fez um breve balanço de seu primeiro mandato e condenou o uso de recursos públicos para financiar a campanha. "O Fundo Eleitoral, que financia campanhas de políticos com o dinheiro do contribuinte, é um crime contra o Brasil", afirmou, ressaltando que sua forma de fazer política é "sempre pensando no bem coletivo e não pessoal".
Ele também não poupou críticas ao ex-governador Beto Richa "por envolver os paranaenses em um pacotaço de impostos que muito ainda custa às empresas e aos trabalhadores". Perguntado sobre a importância de união na bancada regional, Pacheco disse que "grandes projetos precisam de trabalho conjunto e humildade para que aconteçam".
O deputado revelou ter apresentado mais de 70 projetos desde que assumiu uma cadeira na Assembleia Legislativa. E dentre os 15 que foram aprovados, destacou o que obriga os presos a pagarem pelas tornozeleiras eletrônicas (que custam R$ 16 milhões por ano aos cofres do Estado) e o que prevê a realização de um censo de pessoas autistas.
TRANSPARÊNCIA
Já a advogada Evelyne Paludo, postulante a uma cadeira na Câmara dos Deputados, defendeu a necessidade de um acesso ainda maior às ações do poder público. "Há necessidade de transparência de todas as informações. Tudo o que é realizado com uso de verba pública precisa ser comunicado e colocado em ambiente de fácil acesso a quem paga impostos", afirmou ela, que historiou ações contra a corrupção que desenvolve há anos, desde muito antes de se envolver com a política.
De acordo com Evelyne, discurso contra a corrupção é fácil e leviano em época de Lava Jato, "porque o postulante que não falar disso simplesmente é ignorado pelos eleitores, mas há grande distância entre a teoria e a prática". Diante disso, acrescentou, o principal mecanismo de aferição dos eleitores interessados em saber da integridade dos candidatos é checar, com cuidado, o passado de cada um. "Não falta dinheiro no Brasil, somos é carentes de respeito na administração do nosso dinheiro", sentenciou. (Foto: Assessoria Acic)