Gramado do Olímpico precisa ser substituído com urgência
A inesperada derrota de 4 a 1 para o Goiatuba, no último sábado (26), não passou em brancas nuvens no FC Cascavel - e nem poderia. Reunida na manhã desta segunda-feira (28), a diretoria chegou a um consenso e desligou o executivo de futebol Matheus Milet, que veio de Aracaju-SE e influenciou diretamente na contratação da maioria dos reforços trazidos para o Campeonato Brasileiro da Série D.
Mas colocar a casa em ordem a ponto de buscar a reabilitação já no jogo do próximo sábado (3), fora de casa, diante do arquirrival Cianorte, não é a única preocupação para diretoria e comissão técnica, que pensam desde já na próxima temporada.
Plantado ainda em 2015 e apresentando problemas sérios já há um bom tempo, o gramado do Estádio Olímpico Jacy Miguel Scanagatta precisa ser trocado com urgência, pois sua manutenção se tornou quase totalmente inviável já que está repleto de inço.
A vida útil desse tipo de gramado é de seis e oito anos, mas esse tempo é menor em regiões agrícolas como é o caso de Cascavel, onde novas ervas daninhas surgem a todo momento, levadas principalmente por pássaros.
E como há necessidade de um intervalo de no mínimo 60 dias entre o plantio e a liberação para a prática esportiva, o ideal seria que a troca fosse efetuada no máximo até outubro deste ano. O problema é o custo, que ultrapassa a casa de meio milhão de reais.
Além disso, para voltar a reunir as condições adequadas para a prática do futebol o estádio cascavelense carece também de investimento no sistema de iluminação, cuja deficiência deve levar o clube a solicitar à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) que seus próximos jogos em casa pela Série D sejam antecipados para as 15h30.