Polícias do Paraná terão 2 mil armas não letais em seu arsenal
Ao visitar a sede da Axon Enterprise, em Phoenix (EUA), o governador Ratinho Junior anunciou a compra de um total 2 mil armas não letais de incapacitação neuromuscular para reforçar o arsenal da polícia do Paraná. Com isso, 600 novos armamentos irão se somar à primeira compra, de 1,4 mil Tasers 10, anunciada em novembro do ano passado. O investimento total será de mais de US$ 5 milhões.
A iniciativa marca a primeira compra de armamentos desse tipo feita pelo Estado e representa mais um passo na modernização das forças de segurança pública paranaenses. Poucos estados e países utilizam esses armamentos no dia a dia. As primeiras 1,4 mil armas já foram entregues e estão na Academia Policial Militar do Guatupê, devendo ser repassados nas próximas semanas para o início do treinamento.
Durante a visita à empresa - referência global em tecnologias voltadas à segurança pública, com clientes como o FBI -, o governador conheceu os equipamentos que serão utilizados pelos agentes paranaenses e discutiu detalhes do processo de treinamento e adaptação à nova tecnologia. A arma tem conexão inteligente e dispersão de energia de até quatro dardos de uma só vez, laser para cenários diurnos, bateria recarregável e alerta de aviso sonoro e visual.
"Estamos fazendo uma compra internacional inédita no Paraná para garantir mais segurança com responsabilidade, colocando o Paraná ao lado das melhores polícias do mundo. As armas não letais de incapacitação neuromuscular são fundamentais para situações que exigem controle, principalmente para imobilização e ambientes com muitas pessoas", afirmou Ratinho Junior.
O secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, que também participa da missão oficial, destacou que o uso das armas não letais de incapacitação neuromuscular será estratégico em operações urbanas e rurais, inclusive com potencial de reduzir confrontos armados. "Esses equipamentos vão dar mais segurança tanto para os policiais quanto para os cidadãos. É uma ferramenta moderna, eficiente e, sobretudo, menos letal, que permitirá ações de contenção com mais técnica e menos risco de fatalidades", afirmou. (Foto: Jonathan Campos/AENPR)