Estamos na rota do narcotráfico
Em 2012, uma operação da Polícia Federal em Cascavel levou à prisão dos líderes de uma quadrilha especializada no tráfico internacional de drogas. Nesta quarta-feira (9), a PF voltou à ativa e prendeu, também em Cascavel, um casal não só implicado nesse tipo de crime, mas também pertencente ao mesmo grupo.
Detalhe: o comando, segundo a própria PF, continua com os presos de 13 anos atrás, que recuperaram a liberdade sem grande demora e não só reassumiram os "negócios", como arregimentaram novos integrantes ao seu grupo criminoso e modernizaram ainda mais a estratégia para esquentar o lucro ilícito.
Como "o diabo faz a panela, mas não faz a tampa", no entanto, agora eles tiveram confiscada uma verdadeira fortuna em bens, dentre os quais nada menos que oito fazendas adquiridas no Pará com o dinheiro da droga vinda principalmente do Paraguai e da Bolívia. E como grana não faltava a esses meliantes, dois deles tiveram de ser incluídos na lista vermelha da Interpol porque estão foragidos na Alemanha.
Esse e inúmeros outros fatos recentes servem para comprovar que Cascavel virou, há bastante tempo, sinônimo de progresso não só para as chamadas "pessoas de bem", mas também para aqueles que escolheram viver à margem da lei. E isso tudo a olhos vistos como acontece hoje, guardadas as devidas proporções, com os ladrões de fios, que estranhamente seguem agindo sem que a polícia descubra a quem estão prestando esse tipo de "serviço" e cuja identificação é indispensável para estancar essa prática.
O problema da segurança pública tem solução, sim. Mas desde que o Estado (leia-se polícia, Justiça e afins) cumpra plenamente o seu papel, indo bem além do famigerado "faz de conta". (Foto: Divulgação PF)