ONU silencia sobre Bolsonaro, que está sendo transferido para S. Paulo
São quase 8h30 da manhã desta sexta-feira (7), Dia da Independência, o que significa que já se passaram mais de 16 horas desde que Adelio Bispo de Oliveira, um ex-militante do PSTU de Minas Gerais, tentou matar Jair Bolsonaro usando como arma uma faca.
Desde então, incontáveis instituições do Brasil e do mundo se posicionaram de forma veemente, todas considerando o ato um atentado não apenas ao candidato que lidera as pesquisas de opinião sobre a disputa pela Presidência da República, mas também à democracia cantada em prosa em verso por partidos de todos os matizes.
Embora tempo para tanto não tenha faltado, porém, o Conselho de Direitos Humanos da ONU (aquele mesmo que dias atrás recomendou que o Brasil rasgasse a Constituição e permitisse que Lula fosse candidato, mesmo estando condenado e preso) não fez qualquer manifestação. Essa conduta do tipo "dois pesos e duas medidas" reforça ainda mais a tese do governo dos Estados Unidos, que ao anunciar a saída do referido Conselho, o classificou como "esgoto de parcialidade política".
NOITE TRANQUILA
Em relação ao quadro clínico de Jair Bolsonaro, médicos da Santa Casa de Juiz de Fora e familiares informaram na manhã desta sexta-feira que ele teve uma noite tranquila, mas terá de permanecer em uma UTI diante da gravidade dos ferimentos. O filho Eduardo chegou a postar uma foto no Twitter mostrando o presidenciável em seu leito.
Os médicos mineiros asseguram que Bolsonaro, que chegou ao hospital com um quadro grave e que exigiu a retirada de aproximadamente 10 centímetros do intestino grosso, está em franca recuperação. Porém, por decisão de uma equipe de especialistas de São Paulo que chegou de madrugada a Juiz de Fora para fazer uma análise mais detalhada, o candidato está sendo transferido neste momento para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. (Imagem: Twitter/Eduardo Bolsonaro)