Amizade e Guaratuba: 2 pontes que contam a história do Paraná
Era exatamente 27 de março de 1965 quando os presidentes Humberto de Alencar Castelo Branco (Brasil) e Alfredo Stroessner (Paraguai) inauguravam oficialmente a Ponte Internacional da Amizade, estabelecendo uma conexão vital entre os dois países, entre Foz do Iguaçu e a hoje Ciudad del Este, à época chamada Puerto Stroessner.
Iniciada nove ano antes, com 553 metros de comprimento e um arco de 533 metros, essa obra foi um marco importante na história da engenharia sul-americana e trouxe um impacto importante na economia não só da chamada tríplice fronteira, mas dos dois países como um todo e até da vizinha Argentina. Para o Oeste paranaense, então, nem se fala, pois a ponte foi uma espécie de divisor de águas nos campos da integração e, sobretudo, da economia.
GUARATUBA
E neste momento em que a Ponte da Amizade se torna sexagenária, o Paraná avança na construção de mais uma obra semelhante revindicada há décadas. Trata-se da Ponte de Guaratuba, outra obra prima da engenharia rodoviária prevista para ser entregue em abril de 2026 e que, até o presente momento, já utilizou mais de 2 mil toneladas de aço e de 13 mil metros cúbicos de concreto, mesmo ainda não tendo chegado nem na metade. Com 1.244 metros de extensão, iniciada em 2023 e com 44,2% de execução até agora, a ponte está ganhando forma sobre o mar na Baía de Guaratuba e tem uma série de outras curiosidades interessantes.
A principal delas seja a técnica utilizada, com o uso de aproximadamente 100 quilos de gelo para cada metro cúbico de concreto. Ao todo, já foram utilizadas aproximadamente 230 toneladas de gelo, o equivalente a mais ou menos 230 mil sacos de 10 kg desses que são encontrados facilmente no comércio e utilizados para gelar bebidas. Ao todo, a Ponte de Guaratuba emprega atualmente mais de 630 pessoas. Para matar outras curiosidades sobre a obra, basta clicar neste LINK. (Foto: Divulgação DER-PR)