Dados oficiais revelam que as mulheres seguem conquistando seu espaço nos setores mais estratégicos, e que em alguns deles já deixaram os homens para trás. É o caso das sete universidades estaduais do Paraná, onde elas já são maioria entre professores e estudantes.

Dos 7.528 docentes, 3.833 são mulheres, representando 51% do total. Entre os 64.864 estudantes matriculados em 2024, 38.497 são mulheres, o que corresponde a 59% do total de alunos da rede estadual de ensino superior. Nesse cenário, as pesquisadoras, professoras e alunas têm ganhado visibilidade também em premiações, consolidando a crescente participação e influência feminina no meio acadêmico e científico.

De acordo com a edição mais recente do Censo da Educação Superior, feito pelo Inep e que pode ser acessado AQUI, o índice de mulheres que concluíram a graduação chega a 62% no Paraná, superando a média nacional da presença feminina no ensino superior, que é de 61%.

E a cada dia elas têm se destacado ainda mais, como foi o caso recente da professora Mariangela Hungria da Cunha, da UEL, que recebeu neste mês, em Brasília, o Prêmio Mulheres e Ciência 2025 na categoria Ciências Exatas, fruto de sua pesquisa propondo a substituição de produtos químicos por biológicos na agricultura.

"As mulheres da rede estadual de universidades do Paraná sinalizam um papel transformador na ciência e na sociedade, e inspiram futuras gerações, contribuindo para um cenário científico com mais diversidade e inclusão", afirma o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

"O protagonismo delas também reforça a importância de políticas que continuem a promover a igualdade e o reconhecimento do trabalho feminino, consolidando o Paraná como referência no ensino superior e na pesquisa", ressalta. (Foto: Divulgação Seti)