O Paraná alcançou em 2024 a sua maior participação da história na produção nacional de suínos segundo dados da Pesquisa Trimestral de abate de Animais do IBGE. Naquele ano os produtores paranaenses abateram 12,4 milhões de porcos, o equivalente a 21,5% de todos os abates ocorridos no Brasil no período.

Na última década a suinocultura paranaense manteve um ritmo constante de crescimento, o que fez com que a produção total praticamente dobrasse, saltando de 6,9 milhões em 2014 para 12,4 milhões. O aumento da produção estadual foi de nada menos que 79% no período, bem acima da nacional, que cresceu 55%.

Esses números mantém o Paraná segundo maior produtor de suínos do Brasil, atrás apenas de Santa Catarina, responsável por 29,1% dos animais abatidos no último ano. A diferença entre os dois, no entanto, caiu mais 0,7 ponto percentual.

Isso explica o fato de os frigoríficos paranaenses terem gerado 4.060 novos empregos diretamente relacionados ao abate de suínos ao longo de 2023, de acordo com números do Ministério do Trabalho.

Vale lembrar que durante a edição deste ano do Show Rural Coopavel, em fevereiro deste ano, o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, reforçou o compromisso do Governo do Estado com a biosseguridade (conjunto de medidas para prevenir, controlar e eliminar riscos biológicos) na criação de suínos e aves, pois o agro representa muito para a economia paranaense.

"O mundo não compra produtos, compra sanidade. Ao manter esse grau de sanidade e fortalecer a biosseguridade por meio do aprimoramento das técnicas de suinocultura e a avicultura, podemos continuar exportando e buscar novos mercados consumidores", afirmou ele. E nesta terça (18), em Curitiba, foi selada uma parceria do Tecpar com a empresa argentina Biogenesis Bagó para transferência e internacionalização de tecnologia para criação de um banco nacional de antígenos e vacinas contra a febre aftosa. (Foto: Divulgação Sistema Faep)