Pena maior e em regime fechado
Novos dias de tormento se avizinham para o ex-policial penal Jorge Guaranho, réu confesso e condenado pelo assassinato do guarda municipal e líder petista Marcelo Arruda, morto a tiros na festa em que comemorava o aniversário de 50 anos, no dia 9 de julho de 2022, em Foz do Iguaçu.
Nesta semana, o Ministério Público do Paraná entrou com recurso pedindo o aumento de sua pena, fixada em 20 anos. A 5ª Promotoria de Justiça de Crimes Dolosos Contra a Vida de Curitiba argumenta que a conduta social dele deveria ter sido considerada negativamente na fixação da pena, e que a confissão feita no decorrer do julgamento não serve como atenuante.
"Ao assumir a autoria do delito, alegando ter agido em resposta a uma agressão injusta não provada, o agente não confessou um fato criminoso, mas sim narrou uma versão fantasiosa que, se verdadeira, caracterizaria legítima defesa", argumenta o MP no recurso.
E como se isso não bastasse, já é pública a decisão do Governo do Paraná de informar ao Tribunal de Justiça ter condições de manter Garanho cumprindo pena em regime fechado no Complexo Médico Penal de Piraquara, para onde tudo indica que ele voltará muito em breve. (Fotos: Reprodução)