Digitais do crime agora estão a um clique da polícia paranaense
Acabam de ser colocada à disposição da Polícia Civil do Paraná novas e importantes armas de combate ao crime. A instituição já começou a usar equipamentos de última geração para detecção de impressões digitais em cenas de crime e facilitar, assim, o processo de esclarecimento dos casos.
Adquiridas pelo Governo do Estado por R$ 11,4 milhões, são as ferramentas mais modernas do mundo no segmento, desenvolvidas na Turquia e com precisão 8k. São 27 novos aparelhos de três modelos diferentes, distribuídos para todas as regiões do Estado e capazes de gerar imagens em altíssima resolução.
São 13 tablets 8K com sistema multiespectral para captura de impressões digitais em cenas de crimes e cujo uso também permite a visualização de vestígios invisíveis a olho nu, além de cinco aparelhos Contactless Lite para geração de imagens de impressões digitais sem a necessidade de contato físico direto e nove equipamentos CSI Pro, uma espécie de smartphone robusto acoplado a uma câmera que permite a análise detalhada das impressões digitais.
"Eles permitem a revelação das impressões digitais mais rapidamente, de forma conectada ao nosso sistema, com rápida inserção delas no banco de dados e comparação com outras amostras", explica o papiloscopista Danilo Lemos Pereira. "Por não necessitar mais do uso do pó químico, que entrava em contato direto com as superfícies, as impressões digitais também ficam mais bem preservadas ao longo de todo o processo de investigação. Esses novos equipamentos fazem a leitura da cena do crime e rapidamente conseguimos cruzar as informações com os bancos de dados", acrescenta.
TREINAMENTO
Antes de disponibilizar esses modernos equipamentos, a Secretaria da Segurança Pública ofereceu um treinamento especial a um grupo de papiloscopistas da Polícia Civil, a fim de torná-los aptos a não apenas manuseá-los, mas também tirar deles o melhor proveito possível. E agora em fevereiro outro grupo passará pelo mesmo processo. (Foto: Arnaldo Neto/AENPR)