Um marco na história do TJ
Pela vez primeira em sua existência de 132 anos, o Tribunal de Justiça do Paraná amanheceu nesta terça-feira (4) sob o comando de uma mulher. A desembargadora Lidia Maejima foi empossada na função no fim da tarde anterior em um clima de euforia pelo ineditismo e, ao mesmo tempo, de constrangimento pela repercussão negativa do último ato do presidente anterior, que elevou o auxílio-alimentação pago a todos os membros do Tribunal para R$ 2,5 mil mensais, valor bem superior ao do novo salário mínimo pago a milhões de trabalhadores por um mês todo de trabalho.
Pé vermelho de Londrina, formada em Direito pela UEL e especialista em Processo Civil pela PUC-SP, Dra. Lídia entrou para a magistratura por meio de concurso público realizado há exatos 40 anos (em 1984) e, antes de se tornar desembargadora por sua notória competência, atuou como juíza em Cascavel, Andirá, Goioerê, Pérola e sua cidade natal.
"Reafirmo a todos que meu único propósito, ao me dispor a dirigir este Tribunal, é o de fazer o melhor pelo nosso Judiciário para, consequentemente, proporcionar a melhor prestação jurisdicional para o povo do Estado do Paraná", disse ela no discurso de sua posse, que foi prestigiada pelo governador Ratinho Junior e um batalhão de outras autoridades dos Três Poderes.
Em sua gestão, Dra. Lídia terá como parceiros de cúpula diretiva os também desembargadores Hayton Lee Swain Filho (1º vice-presidente), Fábio Haick Dalla Vecchia (2º vice-presidente), Fernando Wolff Bodziak (corregedor-geral da Justiça) e Ana Lúcia Lourenço (corregedora), além de Ruy Alves Henriques Filhos (ouvidor-geral) e José Américo Penteado de Carvalho (ouvidor). (Foto: Ari Dias/AENPR)