O contracheque da nossa cúpula republicana será engordado novamente neste sábado (1º), com a entrada em vigor de mais um reajuste como recompensa pelas noites de sono (kkk) que esta gente toda perde ocupando-se dos destinos "da coletividade".

A partir dessa data, o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin, os ministros do atual governo, mais os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, os 513 deputados federais e os 81 senadores passarão a ganhar R$ 46.366,19 mensais - isso sem contar aqueles famosos penduricalhos que muitas vezes chegam a ser maiores que o valor principal, especialmente no caso da turma da toga.

Isso se dará com a entrada em vigor de mais 5.4% de correção salarial, última parcela de um pacote acordado pelas cúpulas dos três poderes e aprovado ainda no final de 2022. Na soma das parcelas, essa gente toda teve em dois anos uma majoração salarial de causar uma espécie de explosão de inveja em qualquer nababo: entre 18% e 50%.

Esse fato remete a um gráfico enviado nesta semana pelo conceituado advogado cascavelense José Alberto Dietrich a um grupo de amigos, no qual fica claro que, ao longo da última década, os salários do setor público tiveram um crescimento 20 e tantos por cento maior que os da iniciativa privada.

E para nós, o que sobra? Pagar a conta, claro!