O Paraná continuará mantendo em alta por pelo menos mais 6 messes a vigilância sanitária com o objetivo de evitar a chegada da influenza aviária no plantel do Estado. Decreto nesse sentido, que pode ser acessado AQUI, marcou a terceira prorrogação consecutiva. "É importante registrar que essa é uma medida preventiva e que precisamos nos manter alertas", afirmou o chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias.

A influenza aviária é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas. Em 15 de maio de 2023 foi detectada pela primeira vez em território brasileiro, em aves silvestres.

Em dezembro do ano passado, uma pessoa que sofria de doença respiratória grave morreu na Louisiana, nos Estados Unidos, infectada por uma mutação do vírus. Recentemente foram observados casos da gripe aviária em produção comercial no Chile e na Colômbia.  Com o inverno nos países do Hemisfério Norte, aves tendem a migrar para o Sul, podendo trazer com elas o vírus. O Paraná não registrou nenhum caso em produção comercial, ficando restrito a aves silvestres, o que não interferiu na exportação de aves.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Em 2023 a avicultura paranaense alcançou VBP (Valor Bruto de Produção) de R$ 38,8 bilhões, representando 19,61% dos R$ 198 bilhões do agronegócio no Estado. E no ano passado a carne de frango, da qual o Paraná é o maior produtor e maior exportador, continuou no topo. Foram enviados pouco mais de 2,171 milhões de toneladas aos países parceiros comerciais, resultado 4% superior às 2,087 milhões de toneladas de 2023.

Em arrecadação passou de cerca de US$ 3,7 bilhões para US$ 4 bilhões (7% a mais). Nessa proteína, alguns países fizeram suas primeiras compras do Paraná. A entrada mais expressiva como parceira do Estado foi da República da Lituânia, com compra de 476 toneladas por US$ 555,6 mil. (Foto: Gilson Abreu/AENPR)