Até por ter se originado de uma colônia militar, Foz do Iguaçu foi administrada nos seus primórdios por vários líderes de farda. Isso foi comum até 1974, quando da nomeação do coronel Clóvis Cunha Vianna como prefeito por se tratar de uma cidade de faixa de fronteira.

Vianna renunciou em 1983 e de lá para cá só civis governaram a cidade das Cataratas do Iguaçu, regra que será quebrada a partir desta quarta-feira (1º) com a saída de Chico Brasileiro e a posse do general Silva e Luna, que se familiarizou com a tríplice fronteira após ser nomeado pelo então presidente Jair Bolsonaro como diretor-geral brasileiro da Itaipu.

O ato para empossar Silva e Luna e seu vice Ricardo Nascimento está programado para as 18h, no plenário da Câmara Municipal. Como o espaço é diminuto, haverá apenas um seleto grupo de convidados, mas a população poderá acompanhar tudo de casa, em tempo real, nos canais oficiais do Legislativo nas redes sociais, disponíveis neste LINK.

EM DOIS ATOS

A posse dos eleitos em outubro último em Foz terá dois atos totalmente distintos, embora no mesmo espaço. É que a dos vereadores está marcada para bem mais cedo, às 14h, depois do que será feita a eleição da nova Mesa.

Dos 15 vereadores a serem empossados, só quatro são reeleitos: Adnan El Sayed, Cabo Cassol, Anice Gazzaoui e Yasmim Hachem. Os demais são todos estreantes: Adriano Rorato, Paulo Debrito, Bosco Foz, Soldado Fruet, Professora Márcia Bachixte, Valentina, Evandro Ferreira, Sidnei Prestes, Beni, Balbinot e Dr. Ranieri Marchioro. (Foto: Reprodução Youtube)