Um ano de grandes perdas
A chegada do fim de mais um ano impõe que lembremos, a título de simbólica homenagem póstuma, algumas figuras de comprovada expressão que desencarnaram em 2024, deixando em familiares, amigos e admiradores feridas que só o tempo irá cicatrizar.
A começar pelas 62 vítimas fatais da queda do voo Cascavel-Guarulhos, perto da metade delas moradoras de Cascavel e cidades vizinhas. Sobre esta tragédia aérea, a maior da história do Brasil, também é imperativo lembrar que as famílias seguem no aguardo do resultado final da investigação, que, de acordo com as informações oficiosas, poderá levar à responsabilização da empresa Voepass.
Também perdemos, mas de causas naturais, outras figuras cascavelenses ilustres, como o radialista Pedro Mikilita, o empresário Nelson Vetorello (campeão paranaense de 1980 como presidente do Cascavel Esporte Clube), a ex-primeira-dama Irma Scanagatta e a professora Iracema Matos Leme da Silva.
Ainda no âmbito esportivo, 2024 foi marcado pela morte também dos ex-técnicos Zagallo e Sérgio Lopes, do ex-piloto Wilson Fittipaldi, dos narradores Washington Rodrigues e Sílvio Luiz, do comentarista Antero Greco, do campeão olímpico de vôlei Pampa e do pugilista Maguila, dentre outros nomes de grande expressão.
Do setor artístico, nos deixaram João Carreiro, Agnaldo Rayol, Nahim, Chrystian, Sérgio Mendes, o acordeonista Caçulinha, o pianista Arthur Moreira Lima e o humorista Ary Toledo. Também se foram o escritor paranaense Dalton Trevisan, o cartunista Ziraldo, o megaempresário Abilio Diniz, o ex-ministro Delfim Nettto, os inesquecíveis apresentadores Cid Moreira e Silvio Santos e o excepcional ator Ney Latorraca. (Foto: Divulgação SBT)