Apesar de estar em recesso há uma semana, a Câmara de Cascavel abriu as portas nesta sexta-feira (27) para um ato simbólico de "devolução" de R$ 10,4 milhões aos cofres da Prefeitura. Simbólico porque, na verdade, esse é o montante que os vereadores poderiam ter gastado a mais ao longo do ano, de acordo com o que estabelece a lei, mas não gastaram.

"É importante destacar que, todos os anos, enfrentamos o grande desafio de fechar as contas da Prefeitura. Nesta semana, recebemos a notícia da suspensão dos últimos repasses que tradicionalmente recebemos no final do ano, como os do Fundo da Educação e do Fundo da Saúde. Uma questão interna do governo federal relacionada às emendas resultou na suspensão das cotas desses recursos que poderíamos receber", afirmou Leonaldo Paranhos, que foi até o Legislativo receber o cheque simbólico.

O presidente do Legislativo, vereador Alécio Espínola, afirmou que a economia foi alcançada em todos os setores da Câmara. "Lógico que toda essa economia é fruto de uma discussão com todos os segmentos dentro da Câmara, tanto o administrativo quanto o político, representado pelos vereadores. Se eles não apoiassem a gestão econômica, não teríamos alcançado esse resultado. O poder público, tanto no Executivo quanto no Legislativo, precisa primar pela economia, eficiência e transparência", disse. (Foto: Divulgação CMC)