Paraná fecha ano com economia aquecida e desemprego em baixa
O Paraná está chegando ao fim de mais um ano com ótimos indicadores econômicos e sociais. O principal dado a retratar este bom momento é a retomada do posto de 4ª maior economia do Brasil, fruto de avanços da atividade econômica em todos os segmentos, uma das menores taxas de desemprego da história e a obtenção da nota máxima de capacidade de pagamento de dívidas pelo Estado.
Segundo os mais recentes dados do IBGE, o PIB paranaense (R$ 593 bilhões) só está atrás dos PIBs de São Paulo (R$ 3,13 trilhões), Rio de Janeiro (R$ 1,15 trilhão) e Minas Gerais (R$ 906 bilhões).
O crescimento paranaense acontece em todos os setores, com destaque para o meio rural, no qual o Estado lidera a produção de frangos, com 1,1 bilhão de aves abatidas no 1º semestre, o equivalente a 35% de toda produção nacional. Os produtores paranaenses também chegaram a 4,6 milhões de suínos processados no 1º semestre, o que representa 22% do País - há quatro anos, esta proporção era de 20%. Há ainda uma expectativa de uma grande produção de grãos para a safra 2024/2025, principalmente em soja e feijão. Isso tudo faz do agro responsável por 1/3 de todo o PIB estadual.
EXPORTAÇÕES E EMPREGO
Puxadas principalmente pela agroindústria, as exportações paranaenses têm como destino 214 nações estrangeiras. De janeiro a outubro, o Paraná mandou para fora US$ 20,05 bilhões em produtos, se consolidando como o principal exportador da região Sul, à frente do Rio Grande do Sul (US$ 17,68 bilhões) e de Santa Catarina (US$ 9,61 bilhões), e firmando posição como um "supermercado do mundo".
Mais do que estatísticas, os dados econômicos se refletem na melhoria das condições de vida da população, especialmente no mercado de trabalho. Em 2024, o Paraná atingiu 4% de desemprego, o terceiro menor índice da série histórica do IBGE, iniciada em 2012.
São 152 mil vagas abertas entre janeiro e setembro, o terceiro maior volume do País no acumulado de nove meses de acordo com o Caged. Com isso, o Estado atingiu outro recorde ao ter, pela primeira vez, mais de 6 milhões de pessoas ocupadas. Em 84% dos municípios paranaenses houve mais admissões do que desligamentos no período.
O Governo do Estado também conseguiu reduzir o endividamento de R$ 14 bilhões em 2011 para R$ 2,8 bilhões em 2023 e aumentar os investimentos públicos, totalizando R$ 5,3 bilhões empenhados entre janeiro e outubro, um dos melhores resultados do Brasil no período. (Foto: Jaelson Lucas/AENPR)