Sua empresa e você podem ajudar a transformar vidas. Confira como
"Os médicos cuidavam do meu corpo, e a arte cuidava da minha alma". Essa é a lembrança de Amanda Zaramela, que aos 9 anos encontrou, no Hospital Pequeno Príncipe, muito mais que tratamento médico. Participar das oficinas de arte e contação de histórias mudou sua vida, despertando nela o amor pelo teatro e pela educação artística. Assim como Amanda, milhares de crianças e adolescentes são impactados todos os anos pelas iniciativas culturais que são realizadas no maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil.
Por meio da Lei de Incentivo à Cultura, empresas podem destinar até 4% do valor do Imposto de Renda devido para projetos aprovados pelo Ministério da Cultura, como os que beneficiam o Pequeno Príncipe. Com isso, a instituição viabiliza apresentações artísticas, oficinas culturais e ações inclusivas que transformam a rotina hospitalar, levando alegria e garantia de direitos e incentivando a criatividade dos pequenos pacientes.
DESAFIOS
Apesar de a cultura e a educação serem direitos fundamentais, 34,3% das crianças e adolescentes de até 14 anos não têm acesso a livros, música, teatro ou outras manifestações culturais no Brasil, segundo dados do Ministério da Educação. Além disso, apenas 31% das escolas públicas possuem bibliotecas, cenário ainda mais crítico na Educação Infantil, onde a porcentagem cai para 18%, conforme o Censo Escolar de 2022.
Frente a esses desafios, iniciativas como as desenvolvidas dentro do Pequeno Príncipe têm se mostrado fundamentais para democratizar o acesso à arte e ao conhecimento, ampliando horizontes e criando oportunidades de desenvolvimento especialmente para crianças e adolescentes, além de suas famílias e profissionais que atuam na instituição.
Mas não é só o Pequeno Príncipe, um hospital centenário, que precisa desse tipo de ajuda. Há inúmeros outros Paraná afora, como a Uopeccan de Cascavel e Umuarama, que também dependem de recursos vindos da comunidade para continuar prestando um serviço de excelência às crianças portadoras de câncer e outras doenças, além entidades assistenciais. E essa ajuda pode ser dada também pelo contribuinte individual, bastando, para tanto, manifestar esse desejo ao contador. (Foto: Divulgação HPP)