Professora do Oeste do Paraná está entre as vítimas de tragédia
Chegaram na madrugada deste domingo (21) no IML de Belo Horizonte para identificação, todos levados em um caminhão frigorífico, os corpos das vítimas de um dos maiores acidentes rodoviários da história do País, na madrugada anterior, no trecho da BR-116 que corta Teófilo Otoni, no interior de Minas Gerais.
A empresa proprietária do ônibus de turismo onde estavam todos divulgou uma lista com 39 vítimas fatais, mas o Corpo de Bombeiros diz que 38 foram resgatadas em óbito. Já a Polícia Civil diz que o total é de 41 vítimas fatais, questão que deverá ser esclarecida nas próximas horas. E só com o DNA será possível identificar várias delas, uma vez que o ônibus pegou fogo imediatamente após a batida.
E na manhã deste domingo o site PW News, de Assis Chateaubriand, informou em primeira mão que uma das pessoas mortas é a professora Shirley da Silva Ferreira (foto). Ela morava em Jesuítas, mas lecionava no Colégio Cívico-Militar Guimarães Rosa, em Assis, e estava em viagem de férias.
REVIRAVOLTA
A informação inicial da Polícia Rodoviária Federal era de que o acidente teria sido provocado pelo estouro de um pneu do ônibus, mas surgiu uma nova versão dando conta que a causa pode ter sido a queda de um grande bloco de granito da carroceria do caminhão envolvido na tragédia, o que está sendo agora averiguado.
Sabe-se apenas que o motorista do caminhão desapareceu do local da tragédia. Ele teria fugido para o estado vizinho do Espírito Santo, provavelmente de carona. (Fotos: Reprodução)